Acordamos tarde hoje, perto das 8h da manhã, pois ficamos assistindo o filme Constantine, pela décima vez, e perdemos a hora.
Hotel pago, fomos para Jaíba – MG, enviamos os relatórios e almoçamos aquele PF em um restaurante da cidade, não tão bom como os outros, mas assim mesmo deu de 10 x 0 nos restaurantes do Piauí.
Descobrimos que a próxima torre a ser visitada era em Jaíba mesmo, mas fora da cidade, a uns 40km do centro.
Pegamos a estrada, e para chegar na torre tivemos que sair da rodovia e seguir por estradas de terra encharcadas, com buracos por todos lados.
Fiquei impressionado com os canais de irrigação construídos por aqui, vi em uma placa que esse era o maior projeto de irrigação da América latina.
Chegando na torre, não perdemos tempo, subi logo pois haviam muitas nuvens carregadas chegando. Mal comecei subir e começou um vento forte, o que me deu ânimo de subir mais rápido. Já no topo da torre de 80m , o vento era tão forte que eu mau conseguia me equilibrar, sorte que eu estava com o trava quedas....
Medidas feitas, fotos tiradas, comecei a descer e a chuva caiu, cheguei no chão todo molhado, mas aliviado por não ter havido algum raio na torre ou nas redondezas.
Então percebo que 03 fotos que tirei não ficaram boas.....que m.....subi na torre debaixo da maior chuva p... da vida, contrariando todas as regras de segurança, mas tirei as fotos, agora corretas.
Começamos a fazer a rota, passando por vários atoleiros, mas consegui me safar de todos. Em um dos pontos, ao manobrar a caminhonete para retornar em uma estrada sem saída, caí com a roda traseira em uma ribanceira, não consegui subir de jeito nenhum. Desci e fui olhar , percebi que se eu continuasse descer ainda mais eu sairia na estrada uns 20m abaixo, pensei: Se não der certo, aí sim vou ficar atolado de vez, mas não tinha outra saída. O jeito foi arriscar, engatei a ré e acelerei. A caminhonete patinou, pulou, mas finalmente, 20m abaixo, saí na estrada. Ufa!!
Mais um ponto da rota: passamos por uma ponte sobre um canal de irrigação e seguimos por uma pequena estrada de terra. Por causa da chuva, a vegetação pesou e caiu por sobre a estrada, obstruindo mais da metade do caminho, mas deu para passar. Andamos uns 500m deste jeito, então a estrada acaba em uma grande poça de água e lama....não deu para continuar, não dava para dar a volta na estrada, pois ela era bem estreita.
Comecei a voltar de ré, já estava escurecendo, e logo não consegui ver a estrada, pois o mato fechava a visão.
Peguei o facão e comecei a abrir caminho, mas já nos primeiros 100m metros eu já estava exausto... pedi para a Silvana me orientar, então ela ficou na porta e foi avisando quando eu saía da estrada, foi um sufoco!!!
Chegamos á rodovia , achei que os problemas tinham acabado, mas não. Seguimos em direção á Itacarambi, no mapa a estrada é asfaltada, mas na verdade os últimos
Fomos deslizado até a beira do rio São Francisco, onde a balsa já estava quase saindo.
Escorregamos para dentro da balsa, apaguei os faróis e ficou aquela escuridão!!!! Que medo, nós, no rio São Francisco, com chuva, em uma balsa...o barulho do motor do rebocador ecoando no rio parecia uma coisa macabra....
Finalmente chegamos ao outro lado, e para sair da balsa havia um monte de lama e água. Uma Toyota que estava na minha frente quase não subiu, então chegou a minha vez. Acelerei e fui subindo, hora de lado, hora sacolejando, quase batemos em uma moto que também tentava subir e estava atolada, mas finalmente subimos.
Mais uns
Nenhum comentário:
Postar um comentário